Técnicas diversas foram aplicadas na construção do Casarão e deverão ser utilizadas no restauro
O professor de História da Arte da Unicamp Marcos Tognon esteve na terça-feira (27) no Casarão Pau Preto fazendo o plano de prospecção muraria do prédio histórico. Segundo o superintendente da Fundação Pró-Memória, Carlos Gustavo Nóbrega de Jesus, a segunda fase da obra consiste em avaliar as condições específicas do prédio para traçar a melhor estratégia de restauração e recuperação do Casarão. “Essa fase é muito importante, pois o Casarão não é uma edificação convencional, procedimentos diferenciados terão de ser aplicados na obra, já que o Casarão é constituído de técnicas diversas de construção e em cada uma delas deve ser usada uma metodologia distinta para manter a originalidade do prédio histórico”, lembra Gustavo.
Marcos Tognon possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Ribeirão Preto (1988), mestrado em História da Arte pela Universidade Estadual de Campinas (1993) e doutorado em Storia Della Critica D'arte - Scuola Normale Superiore Di Pisa (2002). Atualmente é professor doutor da Universidade Estadual de Campinas, na área de História da Arte. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em História da Arquitetura e Urbanismo e Restauro dos Bens Culturais Edificados, atuando principalmente nos seguintes temas: História da Arquitetura no Brasil, História da Conservação do Patrimônio Histórico-Artístico, Crítica de Arquitetura, História das Técnicas construtivas históricas e Inovação Tecnológica do Restauro Arquitetônico. É coordenador do I.P.R. (Inovação e Pesquisa para o Restauro) da Agência de Inovação da UNICAMP e conselheiro do CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artítico Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo), mandato 2006-2008.
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